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quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Sobrenada

Enquanto eu tento escrever
pessoas conversam lá fora
barulhos, luzes, fumaça.
A vida continua aqui, agora.

Estou tentando escrever
mas está vazio aqui dentro.
Vazio de idéias, cheio de dúvidas
me sinto sem rumo, sem centro.

Não consigo nem pensar,
por isso não dá pra escrever.
Me sinto inadequada, insuficiente.
É insuportável o simples fato de ser.

Um eco de dentro pra fora
mas eu preciso escrever.
Embora não encontre o assunto,
é o melhor que posso fazer.

Sozinha, deitada na cama,
só a luz do abajur me ilumina.
Um buraco negro na mente
e esse sentimento... não termina!

O vazio continua comigo,
angústia, sensação de incapacidade.
Se ao menos as palavras fluíssem
talvez me trouxessem alguma liberdade.

Sentimento desgraçado!
Sem motivo, sem explicação!
Quem dera conseguir arrancar
essa farpa que fura sem razão.

Escrevi por escrever, pela TPM.

8 Comments:

  • At 13:38, Blogger Juliana Marchioretto said…

    típico de tpm, né? ausência não se sabe de que..

    beijo

     
  • At 09:35, Blogger Unknown said…

    ...mas o que seria de nós homens primitivos sem o indecifrável universo feminino, teríamos que inventá-lo.

    bjs.

     
  • At 00:20, Blogger Aline Dias said…

    Escrever é um côncavo silêncio mesmo.
    Não escrever, no entanto, dói.
    E a tpm a gente aguenta que nem mulher!

     
  • At 10:30, Blogger Leandro Jardim said…

    a farpa que arrasa
    corta em faca fundo
    a razão que fura a mente
    no furacão TemPeraMento


    hehe... gostei, te força, boas imagens!

    beiJardins

     
  • At 03:41, Anonymous Anônimo said…

    Sentimento "desgraçado" este q nos faz tocar o invisível dos nossos anseios... se não fosse ele... "Sobrenada" jamais respiraria.

    bjo grande
    ;)

    jefferson p.

     
  • At 13:41, Anonymous Anônimo said…

    olá, moça das palavras rosas!

    beijos do Dom
    Ingo

     
  • At 16:09, Blogger Césped Vesper said…

    Não sabia que TPM podia inspirar tanto.
    Belo poema.

     
  • At 16:09, Blogger Césped Vesper said…

    Não sabia que TPM podia inspirar tanto.
    Belo poema.

     

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